CAIRO, 10 de fevereiro de 2025 (WAM) – O Egito reafirmou seu compromisso inabalável com o direito do povo palestino de retornar à sua terra natal, exercer autodeterminação e estabelecer um Estado independente.
Em comunicado divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério das Relações Exteriores do Egito, o país enfatizou que, diante da fase crítica e decisiva que o Oriente Médio enfrenta, a única solução para as ameaças à paz e segurança regional e internacional, decorrentes da ocupação israelense e da recente agressão a Gaza, é que a comunidade internacional adote uma abordagem que respeite os direitos de todos os povos da região, sem discriminação ou distinção, incluindo o povo palestino, que sofre uma negação sem precedentes de seus direitos fundamentais, como o direito de viver pacificamente em sua terra.
O Egito instou a comunidade internacional, incluindo todos os seus componentes globais e regionais, a se unir em torno de uma visão política para resolver a questão palestina, baseada no fim da injustiça histórica enfrentada pelos palestinos e na restauração de seus direitos inalienáveis e legítimos.
O comunicado reiterou a posição do Egito contra qualquer comprometimento desses direitos, incluindo autodeterminação, terra e independência.
O Egito reafirmou seu compromisso firme com o direito de retorno dos refugiados palestinos, forçados a deixar sua terra natal, conforme os valores dos direitos humanos e o direito internacional, incluindo as resoluções das Nações Unidas, a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Quarta Convenção de Genebra.
O governo egípcio alertou que ignorar a legitimidade internacional ao lidar com crises regionais ameaça os pilares da paz e os esforços feitos por décadas para sua manutenção.
Por fim, o Egito reafirmou sua determinação em continuar trabalhando com todos os parceiros regionais e internacionais para alcançar uma paz abrangente e justa no Oriente Médio e para garantir a criação de um Estado palestino independente em seu território, de acordo com o direito internacional e com base nas fronteiras de 4 de junho de 1967, tendo Jerusalém como sua capital.