ABU DHABI, 11 de abril de 2025 (WAM) — O secretário de Energia dos Estados Unidos, Chris Wright, concluiu sua primeira viagem oficial internacional aos Emirados Árabes Unidos desde que assumiu o cargo, reforçando os laços bilaterais sólidos e construtivos entre os dois países.
A visita destacou o papel central da energia no fortalecimento da relação entre os Emirados Árabes Unidos e os Estados Unidos, bem como o compromisso mútuo com a segurança energética global e a estabilidade dos mercados de energia. Em um cenário de elevada volatilidade, ambos reafirmaram a importância de aprimorar a eficiência operacional e adotar tecnologias de ponta para garantir o fornecimento de energia com competitividade de custos.
Durante os dois dias de agenda oficial, o secretário Wright reuniu-se com autoridades e líderes empresariais dos Emirados, incluindo Sultan Ahmed Al Jaber, ministro da Indústria e Tecnologia Avançada, diretor-presidente do grupo ADNOC, presidente da Masdar e presidente executivo da XRG; Suhail Mohamed Al Mazrouei, ministro da Energia e Infraestrutura; Mohamed Alsuwaidi, ministro do Investimento e diretor-presidente da ADQ; Mariam Almheiri, chefe do Escritório de Assuntos Internacionais da Corte Presidencial; e Yousef Al Otaiba, embaixador dos Emirados nos Estados Unidos.
“O relacionamento estratégico entre os Emirados Árabes Unidos e os Estados Unidos é sustentado por um compromisso compartilhado com a segurança energética e a prosperidade”, afirmou Sultan Al Jaber. “A visita do secretário Chris Wright ao país proporcionou uma plataforma importante para aprofundarmos nossos laços e explorarmos novas oportunidades em diversos setores, especialmente na convergência entre energia e inteligência artificial. Estamos ansiosos para trabalhar com o secretário Wright e o governo dos EUA para fomentar investimentos no setor energético, impulsionar o desenvolvimento socioeconômico e contribuir para um futuro mais próspero para o mundo.”
O secretário Wright disse estar entusiasmado com a visita aos Emirados, e descreveu sua passagem pela sede da ADNOC como “extraordinária”. Ele classificou a companhia como “uma empresa energética de alto desempenho, com forte cultura organizacional e alto nível tecnológico”, elogiando a liderança da empresa na adoção de inteligência artificial e tecnologia como ferramentas para garantir competitividade e liderança no setor global.
“Foi uma honra receber o secretário de Energia dos EUA nos Emirados Árabes Unidos”, declarou Suhail Al Mazrouei. “Sua visita reforçou nossos esforços conjuntos pela segurança energética em ambos os países. Tivemos conversas significativas que irão impulsionar ainda mais as relações entre EUA e Emirados, em áreas como energia, infraestrutura, comércio e investimento. Estamos confiantes de que essa visita abre caminho para uma colaboração ainda mais robusta.”
Durante a visita, o secretário foi recebido na sede da ADNOC e visitou instalações estratégicas do setor energético dos Emirados, incluindo a Usina Nuclear de Barakah — responsável por cerca de 25% da demanda elétrica do país e construída no âmbito do Acordo de Cooperação Nuclear Civil EUA-EAU (123 Agreement). Wright também visitou o Campo de Gás Shah, onde a empresa americana Occidental atua como parceira estratégica. O campo é um dos maiores do mundo em sua categoria, com produção superior a 1,45 bilhão de pés cúbicos padrão por dia de gás natural.
A agenda incluiu ainda um sobrevoo de helicóptero sobre o projeto de energia solar fotovoltaica de Al Dhafra, um empreendimento do tipo produtor independente de energia (IPP). A visita às instalações destacou a relevância do setor energético como impulsionador do desenvolvimento econômico e da prosperidade global.
Os encontros entre o secretário norte-americano e lideranças dos setores de energia, inteligência artificial e investimento dos Emirados exploraram oportunidades de parcerias em áreas como infraestrutura, manufatura e especialmente a interseção entre energia e IA.
A XRG, empresa internacional de investimentos em energia da ADNOC, está posicionada para desempenhar papel estratégico na ampliação das parcerias com os Estados Unidos, especialmente diante do aumento acelerado da demanda energética impulsionada pelo avanço da inteligência artificial.