PARIS, 15 de abril de 2025 (WAM) – De 10 a 25 de maio, a exposição "Mossul, uma Renascença Arquitetônica" será aberta ao público, hospedada nos prestigiosos e monumentais salões da Biblioteca Nacional Marciana. Os visitantes poderão descobrir como a UNESCO liderou a reconstrução de monumentos emblemáticos na cidade iraquiana.
"A arquitetura desempenha um papel essencial na construção de vínculos fortes entre as comunidades e na criação de uma sociedade compartilhada. A iniciativa da UNESCO de reviver o espírito de Mossul, cujos principais locais de trabalho foram recentemente concluídos, é mais uma lembrança de quão importante essa forma de arte é para que as comunidades se recuperem após uma tragédia e se unam em torno de uma história comum. Através desta exposição, os visitantes poderão descobrir não apenas os desafios técnicos da reconstrução, mas também o esforço humano que tornou isso possível", afirmou Audrey Azoulay, diretora-geral da UNESCO.
A exposição destacará a iniciativa "Reviver o Espírito de Mosul", o maior programa de reconstrução liderado diretamente pela UNESCO desde a sua criação. Ela possibilitou a reabilitação e reconstrução de locais emblemáticos, incluindo a Mesquita Al-Nouri e seu minarete Al-Hadba, o Convento Nossa Senhora da Hora e sua Casa de Oração, a Igreja Al-Tahera, além de 124 casas e edifícios históricos na Cidade Velha de Mosul.
Através de modelos, documentos técnicos, fotos e vídeos, a exposição apresentará as diferentes etapas da reconstrução e os desafios técnicos superados. Também destacará as habilidades tradicionais utilizadas pelos trabalhadores e artesãos para reconstruir esses locais em seu estado original, enquanto treinam uma nova geração de restauradores, engenheiros e arquitetos iraquianos. A exposição prestará, ainda, homenagem à identidade singularmente diversa de Mossul, que por mais de 2.500 anos foi um ponto de encontro para diferentes comunidades religiosas e culturais.
A exposição proporcionará uma oportunidade para destacar o aspecto humano deste projeto histórico, nascido das aspirações da população local e tornado possível pela mobilização da comunidade internacional pela UNESCO. Por fim, ela destacará como a iniciativa "Reviver o Espírito de Mossul" pode se tornar um modelo para reconstruções pós-conflito em outras partes do mundo.