CHENGDU, China, 24 de abril de 2025 (WAM) – Os Emirados Árabes Unidos reafirmaram seu compromisso com a energia nuclear pacífica, a cooperação internacional e a ação climática ao participarem ativamente do Primeiro Fórum China-CCG sobre o Uso Pacífico da Tecnologia Nuclear, realizado em Chengdu.
Com o tema “Átomos por um Lar Melhor”, o fórum reúne altos funcionários, reguladores e especialistas em energia da China e dos países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) para promover a cooperação estratégica em ciência e tecnologia nuclear.
Ao fazer a declaração nacional, Rashid Al Falahi, gerente de Assuntos Governamentais e Cooperação Internacional da Autoridade Federal para Regulação Nuclear (FANR, na sigla em inglês), destacou a duradoura parceria estratégica entre os Emirados e a China, baseada na confiança, em valores compartilhados e em uma visão conjunta de desenvolvimento impulsionado pela inovação.
A declaração também ressaltou a estrutura regulatória e operacional sólida dos Emirados para a energia nuclear, que posiciona o país como um modelo para o uso pacífico da tecnologia nuclear no mundo árabe.
Durante o fórum, a delegação dos Emirados realizou visitas técnicas de alto nível a importantes instalações nucleares chinesas, incluindo um centro de pesquisa de fusão de última geração, a Chengdu Gaotong Isotope Company e outras instalações.
A delegação também visitou o local do Reator Modular de Pequena Escala ACP100 — destaque da inovação chinesa em tecnologia nuclear avançada — e discutiu possibilidades de cooperação para a implementação de sistemas nucleares.
A cooperação nuclear entre os Emirados e a China teve início em 2018, quando a FANR assinou um Memorando de Entendimento com a Administração Nacional de Segurança Nuclear da China. Esse acordo lançou as bases para uma colaboração contínua em áreas como segurança nuclear, preparação para emergências e harmonização regulatória.
Com a continuidade do Fórum China-CCG, os Emirados reiteraram sua intenção de aprofundar ainda mais a cooperação com a China e os países do CCG em toda a cadeia de valor nuclear — desde a formulação de políticas e educação até padrões de segurança e tecnologias avançadas.