DUBAI, 18 de maio de 2025 (WAM) – O governo dos Emirados Árabes Unidos e o Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) anunciaram o lançamento da edição de 2025 dos Conselhos Globais do Futuro, que será realizada em Dubai entre os dias 14 e 16 de outubro.
O evento marca mais um capítulo de uma colaboração duradoura entre os Emirados e o WEF, construída ao longo de mais de 16 anos de êxito. Desde a sua criação, os conselhos já reuniram mais de 280 fóruns temáticos com a participação de mais de 6.600 especialistas globais, abordando os temas mais relevantes para a vida humana e o futuro.
Mohammad Abdullah Al Gergawi, ministro de Assuntos do Gabinete e copresidente dos Conselhos Globais do Futuro, destacou que os conselhos refletem os valores compartilhados entre os Emirados e o WEF: fomentar o pensamento orientado para o futuro e inspirar as sociedades a participarem ativamente na criação e execução de soluções inovadoras.
“Há mais de cinco décadas, nossa relação com o Fórum Econômico Mundial tem sido baseada na construção de uma plataforma inclusiva para o diálogo global sobre o futuro — com a humanidade no centro”, afirmou Al Gergawi. “Isso reflete o compromisso de nossa liderança em promover a cooperação internacional significativa para cocriar um amanhã melhor.”
Børge Brende, presidente e diretor executivo do WEF, afirmou que “no mundo atual, desafios como tecnologia, geoeconomia e meio ambiente estão interconectados. A singularidade dos Conselhos Globais do Futuro está em reunir especialistas de diferentes áreas para identificar novas possibilidades de cooperação futura.”
A edição 2025–2026 dos Conselhos Globais do Futuro contará com 36 conselhos e reunirá 700 especialistas de mais de 580 organizações e instituições em 93 países.
Os conselhos são compostos de forma equilibrada: um terço de líderes empresariais, um terço de acadêmicos e formadores de opinião, e um terço de representantes de governos, organizações internacionais e da sociedade civil.
O governo dos Emirados e o WEF realizaram uma reunião introdutória com os membros da nova edição para apresentar os objetivos da próxima sessão e definir as principais prioridades que nortearão os trabalhos dos conselhos nos próximos dois anos.
Durante a sessão de abertura, Ruqayya AlBlooshi, diretora-executiva de Assuntos Internacionais do Gabinete do Primeiro-Ministro dos Emirados, e Martina Szabo, chefe de Comunidades de Conhecimento do WEF, apresentaram o roteiro da nova edição dos conselhos.
AlBlooshi ressaltou o papel central dos Emirados Árabes Unidos na criação de uma rede diversa e impactante, que já contribuiu com cerca de US$ 8 trilhões em valor econômico global e alcançou 683 milhões de pessoas em 158 países.
“Nos últimos 16 anos, a parceria entre os Emirados e o Fórum Econômico Mundial levou à criação de centenas de centros de pensamento e reuniu milhares de especialistas e líderes de mais de 93 países”, afirmou. “Sediar os Conselhos Globais do Futuro nos Emirados — e transformar seus resultados em soluções concretas — reforça a posição do país como centro global de comunicação e colaboração.”
AlBlooshi também destacou o impacto dos conselhos em eventos globais, como o caso do Conselho sobre Governança Ágil, que produziu estudos de referência que apoiaram a criação de práticas regulatórias inovadoras, ajudando governos a se adaptarem rapidamente às novas tecnologias — iniciativa que inspirou ações em sete países.
Martina Szabo relembrou a evolução dos conselhos desde a sua origem, em 2008, como "Conselhos da Agenda Global", até o atual formato de “Conselhos Globais do Futuro”, e sua atuação contínua na definição de agendas internacionais — como o Encontro Anual dos Novos Campeões na China, as Reuniões de Impacto do Desenvolvimento Sustentável em Nova York, as Cúpulas de Crescimento em Genebra e o Fórum Econômico Mundial em Davos.
Ela detalhou os novos objetivos dos conselhos, que incluem ampliar a colaboração interdisciplinar, compartilhar ideias e conhecimentos, explorar questões emergentes e tecnologias com potencial de grande impacto global, e promover a cooperação baseada em dados e evidências entre os setores público e privado. Szabo destacou ainda que o principal diferencial dos Conselhos Globais do Futuro é sua comprovada capacidade de gerar mudanças reais e transformadoras em escala mundial.
Desde sua criação, os conselhos já reuniram mais de seis mil membros, entre representantes de 100 países, 1.500 empresas, 800 instituições acadêmicas, 600 grupos da sociedade civil e 50 organizações internacionais.