NOVA YORK, 11 de setembro de 2024 (WAM) -- A ONU rejeitou firmemente as alegações feitas pelos houthis de que o UNICEF, a UNESCO e outros parceiros humanitários têm conspirado para destruir o sistema educacional do Iêmen.
"Essas declarações falsas não têm fundamento e ameaçam ainda mais a segurança dos funcionários e prejudicam nossa capacidade e a capacidade de nossos parceiros de atender ao povo do Iêmen”, disse Stephane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, durante a reunião diária desta quarta-feira.
"Com mais de 4,5 milhões de crianças fora da escola no Iêmen, o UNICEF apela às autoridades de Sana'a para que liderem uma abordagem construtiva e colaborativa, trabalhando em conjunto com todos os parceiros para atender às necessidades urgentes de todas as crianças. Ressaltamos que a segurança de todo o pessoal das Nações Unidas deve ser respeitada e garantida”, acrescentou.
Pelo porta-voz, o secretário-geral, António Guterres, lembrou que já se passaram três meses desde que os houthis detiveram arbitrariamente 13 funcionários da ONU, além de membros da sociedade civil, ONGs nacionais e internacionais, bem como missões diplomáticas. Além disso, quatro funcionários da ONU foram detidos em 2021 e 2023 e permanecem em detenção.
Guterres reiterou seu apelo para a libertação imediata e incondicional de todos os funcionários e parceiros da ONU que estão arbitrariamente detidos no Iêmen. Enquanto isso, os detidos devem ser tratados com total respeito aos seus direitos humanos, e devem poder entrar em contato com suas famílias e com seus representantes legais, afirmou.