Ministério da Economia exige que empresas privadas por ações representem mulheres nos conselhos de administração

ABU DHABI, 18 de setembro de 2024 (WAM) -- O Ministério da Economia emitiu uma decisão que obriga as empresas privadas por ações nos Emirados Árabes Unidos a alocar pelo menos um assento para mulheres em seus conselhos de administração após a conclusão do mandato atual. Essa decisão é um componente vital da estratégia mais ampla do país para aumentar a diversidade no setor corporativo e elevar a representatividade feminina em cargos de liderança.

Alinhada aos esforços dos Emirados Árabes Unidos para melhorar sua posição nos rankings globais de competitividade, a iniciativa demonstra o compromisso inabalável da liderança em empoderar as mulheres, garantindo que desempenhem um papel fundamental no desenvolvimento sustentável do país.

A resolução ministerial, que trata da regulamentação da governança e das operações das empresas privadas por ações, segue uma iniciativa semelhante aplicada anteriormente às empresas públicas por ações. A decisão anterior já gerou resultados positivos, melhorando o desempenho institucional e os resultados econômicos.

Abdullah bin Touq Al Marri, ministro da Economia, destacou que, sob a orientação da liderança dos Emirados Árabes Unidos, a nação continua dedicada a fortalecer as contribuições das mulheres em diversos campos, especialmente no desenvolvimento econômico. A mais recente decisão reforça a visão dos Emirados Árabes Unidos de promover o equilíbrio de gênero, empoderando as mulheres no setor empresarial e aumentando sua presença em cargos de liderança e tomada de decisões. A iniciativa também fortalece a competitividade global dos Emirados Árabes Unidos e sua posição como líder em igualdade de gênero.

Al Marri ainda afirmou que "ao longo das últimas décadas, as mulheres nos Emirados Árabes Unidos têm consistentemente demonstrado suas capacidades, contribuindo significativamente para os setores de negócios, finanças e investimentos. Hoje, elas são parceiras indispensáveis no crescimento econômico e vitais para a competitividade global dos Emirados Árabes Unidos. Esta decisão trará valor agregado às empresas privadas por ações, melhorando seu desempenho institucional ao aproveitar as percepções e experiências de mulheres empresárias de sucesso no país."

O ministro da Economia também expressou sua profunda gratidão a xeica Manal bint Mohammed bin Rashid Al Maktoum, presidente do Conselho de Equilíbrio de Gênero dos Emirados Árabes Unidos e esposa do xeique Mansour bin Zayed Al Nahyan, vice-presidente, primeiro-ministro Adjunto e presidente da Corte Presidencial, por seus incansáveis esforços para aumentar a participação das mulheres na economia.

As inciativas dela, incluindo o programa "Women on International Boards" e o "Compromisso SDG 5 para Acelerar o Equilíbrio de Gênero no Setor Privado dos Emirados Árabes Unidos", foram fundamentais para promover o equilíbrio de gênero e visam aumentar a representação feminina em posições de liderança para 30% até 2025.

Mona Ghanem Al Marri, vice-presidente do Conselho de Equilíbrio de Gênero dos Emirados Árabes Unidos, destacou a colaboração estratégica entre o Ministério da Economia e o Conselho, observando que a decisão do ministério terá um impacto significativo no avanço do equilíbrio de gênero. “Orientada pela xeica Manal, a decisão abre caminho para uma maior representação feminina nos conselhos, um passo transformador que contribuirá para o crescimento econômico abrangente dos Emirados Árabes Unidos. Alinhada com a visão do presidente de que as mulheres são parceiras essenciais no desenvolvimento da nação em diversos setores, a decisão reafirma o forte histórico e a liderança global dos Emirados Árabes Unidos em equilíbrio de gênero", disse ela.

Mona Ghanem Al Marri ainda "a decisão reflete a estreita e frutífera colaboração entre o ministério e o Conselho de Equilíbrio de Gênero dos Emirados Árabes Unidos, demonstrando o compromisso inabalável do país em empoderar economicamente as mulheres e aumentar sua participação na força de trabalho. Essa iniciativa não só avança o desenvolvimento social, mas também contribui para elevar o status dos Emirados Árabes Unidos como um destino de investimento global de destaque. Estamos ansiosos para aprofundar essa parceria para avançar nos objetivos estratégicos dos Emirados Árabes Unidos e consolidar ainda mais seu crescente status como líder global em equilíbrio de gênero".

O Ministério da Economia anunciou ainda que a implementação desta decisão começará em janeiro de 2025, e instou as empresas privadas por ações a incluírem este requisito em seus futuros planos de reestruturação de conselhos. Esta diretriz reflete o compromisso do ministério em adotar as melhores práticas de governança corporativa global e garantir que os conselhos das empresas representem todos os segmentos da sociedade.

Em 2021, o Conselho da Autoridade de Valores Mobiliários e Commodities (SCA) dos Emirados Árabes Unidos emitiu uma decisão histórica que obrigava as empresas públicas por ações listadas nas bolsas de valores de Abu Dhabi e Dubai a terem pelo menos uma mulher no conselho de administração. A decisão mais recente do Ministério da Economia de estender o requisito para empresas privadas por ações apoia ainda mais a visão dos Emirados Árabes Unidos de empoderar as mulheres e incentivá-las a desempenhar um papel mais significativo nos conselhos de empresas listadas.