DUBAI, 12 de fevereiro de 2025 (WAM) – Huda Al Hashimi, vice-ministra de Assuntos do Gabinete para Assuntos Estratégicos, destacou que o Diálogo Global de Aceleradores representa uma oportunidade essencial para que tomadores de decisão se unam e desenhem visões compartilhadas para o futuro.
Ela afirmou que acelerar a concretização de metas deixou de ser uma opção para se tornar uma necessidade, garantindo que governos avancem com alta prontidão. Al Hashimi ressaltou que o diálogo atua como uma plataforma para a troca de ideias, experiências e melhores práticas em preparação para o futuro, além de oferecer espaço para discutir como os governos podem incorporar uma cultura de aceleração na governança.
Seus comentários foram feitos durante o evento "Diálogo Global de Aceleradores: Acelerando Ambições de Prontidão para o Futuro", realizado como parte da Cúpula Mundial de Governos 2025 (WGS). O evento foi organizado pelo Centro de Aceleradores Governamentais do Gabinete do Primeiro-Ministro dos Emirados Árabes Unidos e reuniu mais de 60 líderes, formuladores de políticas públicas e jovens empreendedores de diversas partes do mundo.
O chefe de Cibersegurança do Governo dos Emirados Árabes Unidos, Dr. Mohammed Al-Kuwaiti, destacou que os aceleradores governamentais desempenham um papel fundamental no fortalecimento da segurança cibernética e na proteção da infraestrutura digital. Ele ressaltou que adotar uma abordagem proativa e acelerada no trabalho governamental é essencial para garantir a prontidão digital e enfrentar desafios que evoluem rapidamente.
Al-Kuwaiti afirmou que "a adoção de uma cultura de aceleração pelos governos tornou-se uma necessidade estratégica, especialmente diante das crescentes transformações tecnológicas e dos desafios que as acompanham. Os aceleradores governamentais não são apenas ferramentas para acelerar soluções, mas plataformas para inovar novos modelos que aprimoram a resiliência dos sistemas digitais e os protegem contra ameaças emergentes."
Ele enfatizou ainda que a cooperação internacional e a troca de conhecimento são essenciais para fortalecer a segurança cibernética global, pois há uma necessidade urgente de integrar esforços entre os setores público e privado para desenvolver soluções sustentáveis e compatíveis com os avanços tecnológicos.
"Alcançamos um sucesso significativo nos últimos anos ao lançar diversas plataformas internacionais para compartilhamento de informações e combate a ameaças cibernéticas, além de estabelecer parcerias com entidades governamentais e privadas. Esses esforços, em conjunto, fortalecem o ecossistema de segurança cibernética e garantem a construção de um futuro digital seguro e sustentável para todos", acrescentou Al-Kuwaiti.
Os participantes exploraram tendências globais e oportunidades futuras, formulando visões ousadas alinhadas às mudanças e desafios do cenário global, com um forte foco na construção de uma governança sustentável para o futuro.
O diálogo destacou seis temas centrais considerados essenciais para moldar as sociedades do futuro. A transformação educacional será caracterizada por sistemas de ensino personalizados e sob demanda, baseados em aprendizado híbrido e reconhecimento de competências, com currículos globais estruturados em torno do desenvolvimento de habilidades.
Uma revolução na saúde é prevista, impulsionada por atendimentos inteligentes baseados em inteligência artificial, que permitirão a entrega de medicina de precisão, tratamentos personalizados e cuidados preventivos. Para isso, será necessária uma infraestrutura digital robusta, colaboração intersetorial e inovação liderada pela comunidade.
A construção de uma sociedade próspera exige uma estrutura justa, equitativa e acessível, alcançada por meio de treinamento obrigatório em governança para líderes, fortalecimento do engajamento cívico, políticas éticas para o uso da tecnologia e processos inclusivos de tomada de decisão.
No campo econômico, o futuro será centrado no ser humano, impulsionado pela inteligência artificial e integrado globalmente, priorizando a cibersegurança, o crescimento sustentável e alianças estratégicas para impulsionar a competitividade.
Além disso, um futuro tecnológico será impulsionado por IA, Internet das Coisas (IoT) e segurança cibernética, com forte ênfase em parcerias público-privadas-pessoas (PPPPs) para garantir acesso equitativo, governança digital e colaboração transnacional, assegurando que ninguém fique para trás.
Por fim, o desenvolvimento sustentável será concretizado por meio de cidades flutuantes e autossustentáveis, movidas por economias circulares, energias renováveis e infraestrutura orientada por inteligência artificial, redefinindo a resiliência climática e a sustentabilidade regional.