ABU DHABI, 26 de junho de 2025 (WAM) — A Sociedade Internacional de Medicina do Vício (ISAM, na sigla em inglês), entidade global que reúne mais de 15 mil profissionais e 55 sociedades nacionais e regionais, marcou o Dia Mundial sobre Drogas de 2025 com um renovado compromisso de promover abordagens baseadas em evidências, humanizadas e colaborativas no cuidado de pessoas com dependência química e comportamental.
A ISAM reforça que o vício é uma condição complexa de saúde, com profundas repercussões sobre indivíduos, famílias e comunidades. Para enfrentá-lo de forma eficaz, é necessário adotar uma resposta multidisciplinar que integre perspectivas médicas, psicológicas, sociais e de saúde pública.
“O vício não é uma falha moral; é uma condição tratável, influenciada por diversos determinantes sociais, econômicos e psicológicos”, afirmou o presidente da ISAM, Dr. Hamad Al Ghafri. “Neste Dia Mundial sobre Drogas, convocamos a comunidade internacional a apoiar tratamentos fundamentados na ciência e nos direitos humanos.”
A atuação global da ISAM inclui parcerias com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), a Agência Europeia sobre Drogas (EUDA) e o Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas dos Estados Unidos (NIDA).
Por meio dessas colaborações, a entidade contribui com orientações especializadas em painéis e comissões internacionais, fortalece a capacidade dos sistemas de saúde em países de baixa e média renda, apoia o desenvolvimento e a avaliação de políticas nacionais sobre dependência, e promove intervenções de saúde pública culturalmente sensíveis e embasadas em evidências científicas.
A Sociedade segue priorizando a educação, o treinamento, a pesquisa e a inovação, com base em valores fundamentais como equidade, dignidade, diversidade e integridade científica.
A ISAM também presta homenagem aos pesquisadores, profissionais de saúde, defensores com experiência própria e demais envolvidos na redução de danos e na promoção da recuperação.
“A medicina do vício não se limita ao tratamento de indivíduos — ela representa um esforço coletivo para reformar os sistemas de saúde e as atitudes sociais, por meio do conhecimento, da humildade e de um propósito claro”, declarou a entidade em nota.